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Reações nucleares

A emissão natural de uma partícula, por um núcleo atômico instável, seja ela, alfa, beta, nêutron, próton, etc, transforma o núcleo de um determinado elemento químico em um novo núcleo que corresponde à um outro elemento químico. Assim , cada uma dessas desintegrações radioativas representa a transmutação de um elemento em outro. (Transmutação também pode ser efetuada artificialmente).

Transmutação

Em 1919, Rutherford bombardeou nitrogênio-14 com partículas alfa obtidas da desintegração radioativa do rádio. O resultado dessa experiência foi a obtenção de um novo nuclídeo (espécie constituída de um nº definido de prótons e de nêutrons, em seu núcleo atômico) e de átomos de hidrogênio. Posteriormente, outro cientista, Blackett, demonstrou que o nuclídeo era o oxigênio-17.

Partícula alfa(µ) ou núcleo de átomo de hélio é o mesmo, daí o uso do hélio no lugar da partícula alfa.

Nessa reação existe um nuclideo intermediário instável, que é um núcleo de flúor instável que se desintegra com uma meia-vida de menos de 10-12 s e sua desintegração ocorre por emissão de um próton, dando origem ao oxigênio-17 estável e o próton da reação anterior.

Em muitos casos, o produto de uma reação de bombardeio nuclear é instável e produz subsequente desintegração radioativa. Por exemplo, quando o núcleo de cobalto 59 é bombardeado com um nêutron de alta energia, é formado cobalto 60 que é pouco estável, sendo esse transformado em manganês 56 mais He. Porém, o manganês 56 produzido não é estável, desintegrando-se com uma meia-vida de 2,6 h e formando-se o ferro 56, que é estável.

Esse é um exemplo de radioatividade induzida ou artificial.

 

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